Ardor ao urinar
saiba mais sobre ARDOR AO URINAR Você sente sua uretra “arder” quando urina? Porque a uretra “arde” ao urinar? Isso pode ocorrer tanto em homens, quanto em mulheres. Mas o que significa? Que providências tomar? A ardência ao urinar é um sintoma que pode indicar a presença de uma infecção urinária, que é mais comum em mulheres, mas também pode ocorrer em homens. E é bom lembrar que o urologista é o profissional indicado para diagnóstico e tratamento de infecções urinárias tanto em homens como em mulheres. Casos mais simples podem ser diagnosticados e tratados por ginecologistas e clínicos gerais. Casos mais complicados, como quando a infecção atinge os rins, devem ser manejados pelo médico urologista. O fato da infecção atingir os rins pode estar relacionado a algum fator complicante, como cálculos renais. A infecção urinária é causada pela presença de bactérias na bexiga e rins. A manifestação mais frequente é a ardência na uretra, canal que liga a bexiga à saída externa da urina. Além da infecção urinária, outras causas de ardência ao urinar incluem irritação da uretra, doenças sexualmente transmissíveis e alergias a produtos químicos. Se você está sentindo ardência ao urinar, é importante procurar um médico para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. O tratamento para a ardência ao urinar depende da causa subjacente do problema. Em casos de infecção urinária, o tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos prescritos pelo médico. Além disso, é importante manter uma boa higiene íntima genital e beber bastante água para ajudar a eliminar as bactérias do trato urinário. AGENDAR CONSULTA RETORNAR A HOME ©2023 Dr. Angelo Palma ContarCRM-PR: 14.715 RQE:9046
Câncer de próstata
saiba mais sobre CÂNCER DE PRÓSTATA Um assunto que requer conhecimento e prevenção O que é preciso saber sobre este tipo de câncer? Quais os sinais de aviso? Quando devemos procurar um urologista? Tem cura? O câncer de próstata é um tipo de câncer que afeta uma glândula (próstata) localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. É o tumor maligno mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas. Em fases mais avançadas, os sintomas mais comuns são dor em estruturas ósseas, mais frequentemente coluna e sintomas compartilhados com o aumento benigno da próstata. Estes podem ocorrer mais precocemente, seja pelo próprio câncer ou porque existe a ocorrência do aumento benigno ao mesmo tempo. São eles: dificuldade para urinar, jato fino e fraco, muitas micções à noite (noctúria), demora para iniciar ou terminar a micção, urgência miccional, entre outros. Importante ressaltar o por que não há sintomas nas fases iniciais do câncer de próstata: a próstata não apresenta sensibilidade dolorosa, portanto dor não é um sintoma útil. Outro aspecto é que o câncer de próstata não gera volume, então a próstata não apresenta aumento de tamanho nas fases iniciais, Ou seja, inicialmente o câncer de próstata é TOTALMENTE ASSINTOMÁTICO. O check up de próstata existe por estes motivos e é durante esta fase inicial que podemos obter a cura. Quando surgirem sintomas, como a dor óssea, ou a dificuldade para urinar, poderemos ter um caso avançado, sem chances de cura. A partir dos 50 anos, é recomendado que os homens realizem exames de diagnóstico precoce anualmente para detectar o câncer de próstata em estágio inicial. Homens com histórico familiar da doença, devem começar a fazer os exames a partir dos 45 anos. O diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio do exame de toque retal e do exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Caso haja suspeita da doença, o urologista pode solicitar outros exames, como ressonância magnética, PET SCAN e biópsia da próstata. O tratamento do câncer de próstata depende do estágio da doença. Em estágios iniciais, pode ser feita a cirurgia para retirada da próstata ou radioterapia. Em casos mais avançados pode ser necessário fazer quimioterapia ou terapia hormonal. A cirurgia hoje é realizada com uso de robô, com altas taxas de cura total e poucos, ou nenhum efeito colateral. O urologista é o médico especialista do aparelho urinário e reprodutor masculino e poderá lhe orientar na conduta e relação ao diagnóstico mais precoce possível. AGENDAR CONSULTA RETORNAR A HOME ©2023 Dr. Angelo Palma ContarCRM-PR: 14.715 RQE:9046
Noctúria
saiba mais sobre NOCTÚRIA Você precisa acordar várias vezes para urinar? Urinar muito à noite é um sinal que algum problema urológico está em desenvolvimento. Mas o quanto é normal urinar a noite? E quais problemas isso pode revelar? A noctúria é um problema que afeta muitas pessoas, especialmente aquelas com mais de 50 anos de idade. Ela é caracterizada pelo aumento da frequência noturna de micções. Em geral, urinar uma ou duas vezes durante a noite é considerado normal. No entanto, urinar mais que isso, pode ser um sinal de alerta que indica algum problema na próstata, na uretra ou na bexiga. Juntamente com o jato mais fraco e dificuldade para começar a micção, pode sugerir aumento da próstata, câncer de próstata, ou então estenose da uretra. Associado à ardência miccional, pode sugerir infecção urinária, ou prostatite. Associado à urgência para urinar, com perda de urina, pode indicar doenças neurológicas da bexiga, frequentes em idades mais avançadas. Além disso, urinar muito à noite pode acometer pacientes que fazem uso de medicamentos diuréticos para controlar a pressão arterial ou para retirar excesso de líquidos corpóreos por uma alteração na função renal, ou cardíaca. Importante enfatizar que a noctúria não é uma doença em si, mas um sinal de alerta para várias doenças. Para diagnosticar o que a noctúria está representando, o urologista realiza a entrevista médica (anamnese) e solicita exames como o ultrassom, tomografia, ou urodinâmica, ou ressonância, para avaliar rins, bexiga e próstata além de exames de urina e função renal. A partir desses exames e dos sintomas do paciente, realiza-se uma investigação mais pormenorizada a fim de entender a causa e estabelecer um tratamento adequado. AGENDAR CONSULTA RETORNAR A HOME ©2023 Dr. Angelo Palma ContarCRM-PR: 14.715 RQE:9046
Impotência
saiba mais sobre IMPOTÊNCIA DISFUNÇÃO ERÉCTIL Conheça mais sobre este tema A disfunção eréctil popularmente conhecida como impotência é a incapacidade de ereção é muitas vezes o motivo principal da busca por um urologista. Mas este sinal pode revelar outros problemas. A disfunção eréctil popularmente conhecida como impotência, é a incapacidade do homem em iniciar ou sustentar uma ereção suficiente para manter relações sexuais. A impotência masculina é uma condição bastante comum, que pode afetar de forma importante a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes, assim como os seus relacionamentos. Existem várias causas para a impotência masculina, incluindo idade avançada, diversas doenças, medicamentos, drogas ilícitas, hormônios, hábitos pessoais e distúrbios psicológicos. Algumas das doenças incluem diabetes, doenças cardíacas e hipertensão arterial. As causas psicológicas incluem ansiedade, estresse, depressão e problemas de relacionamento. Medicamentos como alguns anti-hipertensivos e medicamentos psiquiátricos são relacionados à esta queixa. As drogas ilícitas na sua maioria prejudicam o desempenho sexual. Tabagismo, obesidade, sedentarismo, alcoolismo e cansaço são alguns dos hábitos pessoais que contribuem para a disfunção eréctil. Atualmente o uso incorreto de hormônios masculinos não controlados ou sem acompanhamento médico, tem se destacado como causa frequente de disfunção eréctil nas consultas. O tratamento para a impotência masculina depende da causa subjacente da condição. Algumas opções de tratamento incluem medicamentos prescritos, terapia pisico-sexual, mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos e alimentação saudável, e cirurgia em casos extremos (prótese peniana). Se você está enfrentando problemas de impotência masculina, é importante conversar com seu médico. Com o diagnóstico da causa e o tratamento adequado, é possível superar essa condição e recuperar uma vida sexual plena. O urologista é um especialista em saúde do sistema urinário de homens e mulheres e reprodutor masculino. Além da impotência sexual, o urologista também trata outros problemas relacionados à saúde do homem, como infertilidade, ejaculação precoce, DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), fimose (estreitamento do prepúcio), curvatura peniana e câncer que acomete os sistemas urogenitais masculino e feminino. AGENDAR CONSULTA RETORNAR A HOME ©2023 Dr. Angelo Palma ContarCRM-PR: 14.715 RQE:9046
Clamídeas
saiba mais sobre CLAMÍDEA Como é transmitida, sintomas e tratamento Estamos vivenciando um momento crítico quanto a contaminação por transmissão sexual da Chlamydia trachomatis. Quais os sintomas e como é transmitida? Estamos vivenciando um momento crítico quanto a contaminação por transmissão sexual da Chlamydia trachomatis. Alguns trabalhos sugerem que até 30% da população sexualmente ativa esteja contaminada por essa bactéria. Isso é índice epidêmico. Infelizmente houve uma diminuição do uso de preservativos nos últimos anos, o que proporcionou o aumento desses índices. Esta disseminação na população também ocorreu porque a Clamídea tem uma característica peculiar que é o quadro clínico relativamente discreto, ou até inexistente. o Paciente portador, assintomático, não busca atendimento médico e passa a ser um disseminador da bactéria. Esta infecção torna-se uma grave quando esta bactéria sai da vagina, invade o útero e as trompas, gerando a condição de doença inflamatória pélvica. Esta situação pode confundir com apendicite ou diverticulite. No homem pode sair da uretra, alojar-se na próstata e causar prostatite crônica, invadir vasos linfáticos da pelve (bacia) e gerar dor crônica. Clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. A infecção é transmitida por meio do contato sexual desprotegido e, na maioria dos casos, é assintomática. Mas seus principais sintomas são: dor ou ardor ao urinar (leves), corrimento vaginal semelhante a pus (leucorréia), secreção na uretra masculina (aspecto de “clara de ovo”), dor pélvica, dor e inchaço nos testículos, entre outros. O diagnóstico da clamídia é feito pelo urologista ou ginecologista a partir da observação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. No entanto, para confirmar a infecção, são normalmente solicitados exames laboratoriais, como de sangue, análise da secreção vaginal ou uretral e exame de urina. O tratamento da clamídia é feito com antibióticos e deve envolver tanto o paciente quanto seu(s) parceiro(s). A abstinência sexual é indicada durante o tratamento. Pode envolver, no caso de homens com prostatite crônica, uma cirurgia na próstata. Para prevenir a clamídia e outras IST, é importante usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais. AGENDAR CONSULTA RETORNAR A HOME ©2023 Dr. Angelo Palma ContarCRM-PR: 14.715 RQE:9046
Cólica e Cálculo Renal
saiba mais sobre UROLITÍASE/NEFROLITÍASE CÓLICA RENAL E CÁLCULOS RENAIS Entenda as causas, prevenção e tratamento O que são cálculos renais e porque causam uma dor tão intensa (cólica renal)?Isto está relacionado com a alimentação? É genético? Se tive uma vez, vou ter sempre? A cólica renal é um episódio de dor intensa e aguda na região média e lateral das costas, logo abaixo das costelas, podendo também atingir a parte da frente do abdômen, irradiando até bexiga e região genital. Em alguns casos, a cólica renal pode ser acompanhada por ardência ao urinar e presença de sangue na urina. A cólica renal é causada principalmente pela presença de pedras dos rins que desceram para os ureteres. Esta situação provoca inflamação e obstrução do fluxo de urina dos rins para a bexiga. No entanto, podem também serem causadas por uma infecção nos rins (pielonefrite). Existem outras causas menos frequentes como a presença de cistos ou de um tumor na região. Existem muitas dúvidas sobre o que leva uma pessoa a criar condições para que esta situação ocorra. Vamos responder a algumas delas. A cólica renal está relacionada com a alimentação? Como a principal causa de cólica renal é a presença de pedra (cálculo) nos ureteres, é importante ressaltar que a formação de cálculos é principalmente uma doença de origem genética que pode ser agravada pelos hábitos alimentares. Para pessoas que apresentam cálculos renais, é fundamental ter atenção aos hábitos alimentares, uma vez que o consumo de alimentos ricos em oxalato, proteínas e sal vai aumentar o risco de formação de cálculos. Não é possível estabelecer uma causa direta entre alimentação e cólica renal e sim à formação dos cálculos nos rins. A cólica renal é de causa genética? Sim. Segundo o Ministério da Saúde, a predisposição genética é uma das causas mais frequentes da formação de cálculos renais. Mas é preciso observar o termo “predisposição” isto significa que as chances são maiores, mas não obrigatórias. E também não é somente a genética que irá determinar a instalação de um quadro clínico que leva a cólica renal. Ressalto novamente que é o deslocamento do cálculo dos rins para a bexiga que gera a dor da cólica renal. Se uma pessoa tem uma vez vai ter outras cólicas renais? Infelizmente, quem já teve uma crise de cólica renal tem mais chances de ter outras crises no futuro. Exatamente pelos fatores que citamos nas outras questões, como alimentação, predisposição genética e também por pouca ingestão de líquidos. Como é feito o diagnóstico da cólica renal? Na maior parte das vezes o diagnóstico de cólica renal é feito pela história clínica e exames de imagem, destacando-se a ecografia e a tomografia. Com o diagnóstico do cálculo, sua posição e tamanho, o urologista poderá indicar o melhor tratamento, seja clínico ou cirúrgico. É possível prevenir ou evitar a formação de pedras nos rins? Sim. A formação de pedras nos rins pode ser prevenida através de hábitos saudáveis de vida e alimentação, como por exemplo: Beber bastante água: O baixo consumo de água é um dos principais fatores de risco para a formação de pedras nos rins. Beber água em abundância em pacientes geneticamente predisponentes, ajuda a diluir a urina e reduzir a concentração de minerais que podem formar cálculos. Reduzir o consumo de sódio: O excesso de sódio na dieta pode induzir a agregação do cálcio, o que pode levar à formação dos cálculos. Reduzir o consumo de alimentos ricos em sódio, como salgadinhos e alimentos processados, ajuda a prevenir a formação dos mesmos. Evitar alimentos ricos em oxalato: Alguns alimentos ricos em oxalato, como couve-flor, brócolis, beterraba e amendoim, podem contribuir para o risco de formação de pedras nos rins. Reduzir o consumo desses alimentos pode ajudar a prevenir a formação de pedras. Reduzir o consumo de proteína animal: O excesso de proteína animal na dieta aumenta a quantidade de ácido úrico na urina e permite a agregação do cálcio. o que pode levar à formação de cálculos de ácido úrico ou de cálcio. Reduzir o consumo de carnes de qualquer tipo ajuda a prevenir a formação de pedras. Existem outra medidas de menor importância que devem se esclarecidas junto ao seu urologista. O urologista é o médico especialista que poderá realizar uma avaliação completa do seu aparelho urinário, diagnosticar e tratar causas de cólicas renais e ajuda-lo a ter uma vida saudável. Se você já teve ou sofre com cólicas renais, não espere por ela para ser socorrido apenas na hora da dor. Procure um urologista para uma avaliação do seu caso. AGENDAR CONSULTA RETORNAR A HOME ©2023 Dr. Angelo Palma ContarCRM-PR: 14.715 RQE:9046